É importante mencionar que o fenômeno dos desigrejados é parte de um contexto de mudança religiosa no Brasil. Os últimos censos têm demonstrado uma forte tendência de migração de fiéis católicos para a igreja evangélica. Neste sentido, chamo sua atenção para o perfil de um grande número de pessoas que se assumem católicas no Brasil. É persebido que muitos, e não poucos, se identicam como católicos somente por ter sido batizado na infância, mas se quer frequentam às missas ou são assíduos nas igrejas. Portanto, além da secularização dos costumes que dificultam a mudança de vida exigida pelas Escrituras, também à tantas atividades para diversão, somado à, por vezes, falta de clareza na administração dos recursos e a ausência de uma boa acolhida em muitas igrejas, entre outros, é preciso acrescentar que o perfil de assiduidade nos locais de reuniões já não era algo comum religiosidade de muitos dos que chegam do catolicismo (sempre considerando as excessões).
Todavia, o primeiro grupo de desigrejados, como acima mencionados, optaram por serem sem igreja, por escolher não congregar com os irmãos. Assim fica fácil definí-los como pessoas que esfriaram na frias na fé (Ap 3,15). Sabemos que sem ser parte do corpo, não pode estando sózinho ou sem se reunir (1Co 11.33), renovar Alinça com Deus e os irmãos que são a igreja (João 6.53.54). Igreja não se trata especificamente de um prédio, mas é a reúnião de um grupo de pessoas em qualquer lugar, mesmo sob o céu aberto, com o propósto de buscar a Deus e juntos apredermos dEle, O adoramos, orarmos e termos comunhão com Ele, na pessoa do Espírito Santo, e com os irmãos.
O fonômeno crescente da presença de desigrejado no mundo, especialmente no Brasil, fez com que no censo 2022 fosse incluído tal questionário entre seus formulários. Será que já no próximo censo será incluído um questionário para se saber a estatisca sobre os "desigrejados com igreja". Estes têm sido percebido com pessoas que se identificam com membros de um igreja e não se auto entendem como desigrejados, mas quando levadas a perguntas detalhadas sobre seus perfil de atuação religiosa, podem ser convencidas que se adequam perfeitamente neste grupo.
O que chamo de uma pessoa entendida como "desigrejada com igreja", é aquela o termo frequência e o nome dela nunca ou dificilmente estão juntas na mesma frase. São pessoas que na maioria das vezes só está na igreja quando é o dia de sua escala para cooperar e algum ministério. Veja que é a mesma presença de um voluntário não crente numa atividade de ação social da comuniade de fé, só está no dia e na hora da atividade e após isso, não espere envolvimento nas atividades espirituais da igreja.
Elas também são pessoas que um ministério não pode contar com ajuda dela numa atividade da igreja, sem antes perguntá-la se estará no culto, pois nunca se sabe exatamente qual dia ela estará no culto, horário, se manhã ou noite. Incrivelmente estas pessoas não confirmam que estarão em todos os domingos na igreja, nem aceitam entrar em escalas tantas datas num mês (e não é porque já tem um compromisso, se fosse isso, tudo bem), mas é porque elas mesmas não sabem se conseguirão estar, pois pode aparecer algo "importante" para fazer num daqueles domingos, então ela preferem não arriscar - e quando não vão ao culto, nem tem coragem de dizer porque não foram. Hà muitos líderes de ministérios nas igrejas de hoje que se equandrariam perfeitamente neste possível novo questionário do censo.
Estes são apresentados como os dois tipos de desigrejados, um sem e ou com igreja. Esta é a igreja da modernidade, mas não a igreja de um Deus que até hoje nos chama para pregar a morte do seu filho no lugar do pecador, para que este se arrependa e escape da morte e do sofrimento que a acompanha.
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