Projeto Família.
Projeto Família
Texto: Gn 2.23-25
Introdução.
A instituição que leva o nome de família tem a sua origem nas Sagradas Escrituras (Gn 2.23-25).
E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada.
4 Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher. 5 e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?
Ou seja, o marco zero de família na terra criado por Deus se dá a partir do casamento entre um homem e uma mulher.
Desenvolvimento:
Vejamos algumas tradições na Bíblia em relação ao casamento.
- Ainda em remotas lembranças sobre casamento nas Escrituras mostram que eram os pais que combinavam a união, ex: Agar e Ismael:
.(Gn 21.21): "habitou no deserto de Parã, e sua mãe o casou com uma mulher da terra do Egito."
E em algumas vezes havia acordo entre as partes contratantes:
.(Gn 24.58): "Chamaram, pois, a Rebeca e lhe perguntaram: Queres ir com este homem? Ela respondeu: Irei."
- Na época dos esponsais, era pago um preço ou dote:
.(Gn 24.53): "e tirou joias de ouro e de prata e vestidos e os deu a Rebeca; também deu ricos presentes a seu irmão e a sua mãe."
.(Gn 34.11,12): "E o próprio Siquém disse ao pai e aos irmãos de Diná: Ache eu mercê diante de vós e vos darei o que determinardes.
Majorai de muito o dote de casamento e as dádivas, e darei o que me pedirdes; dai-me, porém, a jovem por esposa."
.Estes pagamento tbm poderia ser em forma de prestação de serviços (Gn 29.18-27,28; Já 15.16).
- E era dado um baquete nas cerimonias de casamento (Gn 29,22; Jz 14.10-12).
- A lei de Moisés também defendia que o recem casado durante um ano era dispensado de ir para guerra ou trabalho de carga (Dt 24.5; 27.20,22,23).
Há registros na Bíblia de casamento entre parentes próximos (Gn 24.4; 29.19).
- E mesmo sendo proibido o casamento dentro de um certo grau de parentesco (Lv 28.6-18; 20,11-12; 17,19-21...), há um entendimento que os matrimônios aconteciam, tanto quanto possível, dentro da mesma parentela, para manter as terras e preservar propriedades dentro da própria herança familiar, que acabava preservando a mesma herança espiritual.
- E mais adiante foi proibido o casamento com pagãos (Ed 9 e 10; Ne 13.23), com excessão de Edomitas e Egípcios (Dt 23.7-8).
Vejamos algumas fases na história Bíblica, de como o homem conduziu esse matrimônio, outrora criado por Deus.
O modelo de casamento exigido por Deus teve interpretações práticas que não, exatamente, foram as esperadas pelo Senhor.
1) No período pós pecado de Adão, e pós diluviano, mesmo o casamento de Abraão e Sará não era o melhor, pois aquela sociedade era machista, e, assim, o homem tinha uma esposa e várias concubinas, e não era este o projeto de Deus quando instituiu a família.
2) No período dos Reis (citatinos), tbm não foi seguiu o melhor modelo criado por Deus. Pois os reis tinham várias mulheres em seu harem, este tbm não era o projeto inicial de Deus para família (Salomão, Davi, Saul, etc, não eram aprovados nisto).
3) O projeto puramente família criado por Deus, era para o homem deixar a sua mãe e unir a sua esposa tornando-se ambos uma só carne
O mistério de tornarem-se uma só carne, fazia com que ambos trouxessem para a vida em sociedade as suas características individuais, e assim a cultura estaria permeada da unidade de ambos, respeitadas na diversidade da vida cotidiana.
Neste caso não tendo maior ou menor entre eles, mais uma só carne em harmonia social, respeitando e valorizando as características inerentes para a prosperidade da família e da nação.
E isto é o que seria passado para seus filhos e futuras gerações: a unção de pais para filhos - Sl 128.
O Divórcio:
No projeto de família criado por Deus, não havia e não há espaço para divórcio.
- O divórcio para Deus era considerado algo sem justificativa para e um pecado hediondo que deixa marcas de sua perversidade como o sangue de uma vítima que mancha as roupas de seu assassino.
- Como separar uma só carne? (esse é um princípio de fé realizado em material tangível que é representado espiritualmente - "Uma só carne"). Só com ferimento e morte daquela carne devido ao corte ou ruptura dolorosa.
- Então, para que um membro da família não se tornasse maldito, Deus proibiu a troca de cônjuge (Ml 2.15-16), e um dos motivos do divórcio era o adultério, neste caso ambos deveriam ser mortos (Dt 22.22-24; Lv 20.10).
. Porém,como o Senhor diz que não é bom que o ser humano viva só, permitiu em caso de morte de uma das partes, contrair legalmente novo matrimônio.
. Paulo, semelhança ao AT, orienta aos cristãos da igreja de Coríntios a realizarem as suas uniões matrimoniais dentro da esfera cristã - (1Co 7.39; 2Co 6.14).
.Isto ainda é um bom remédio para guardar-se de divorciar-se por julgo desigual e para manter a herança das promessas de Deus para o matrimônio, dentro da família da fé.
Entretanto, há casos de o divórcio ser permitido como menos prejudicial:
Às Escrituras também deixa registrado situações onde o divórcio é entendido como o "menor dos males", com permissão de contrair outro matrimônio:
- Relação sexual ilícita.
- Em caso de cônjuge não crente indo embora, fica subentendido.
E a outra permissão para o início de um novo matrimônio:
- Em caso de morte de uma das partes.
Veja como Jesus afirma que o casamento é indissolúvel.
- Jesus Cristo afirma que o casamento é divinamente instituído e indissolúvel; e que o divórcio "era considerado adultério".
Mt 5.31-32: Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério.
Mt 19.8-12: Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio. 9 Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério].
Conclusão:
Veja com o projeto do casamento criado por Deus, nunca deixou de ser coisa seria para Deus e para os poderes do mundo:
- O Senhor honrou a festa de união conjugal com o seu primeiro milagre - Jo 2.1-11.
- João Batista foi morto por denunciar um adultério.
Tudo isso para preservar o modela de família criado e abençoado por Deus.
Neste sentido, na origem do casamento puro criado por Deus, antes da queda, o casal não tinha conhecimento do mal, até mesmo a nudez era inocente.
.Homem e mulher eram plenamente gratos a Deus pela alegria de sua união e serviço ao Ele.
.Não havia nenhum princípio de mal operando no interior do casal.
.Diante disso, uma proposta para pecar e devastar a vida pura conjugal criada e desejada por Deus, precisava vir de fora.
Hoje, a família tem sido bombardeada com propostas de fora do reino de Deus, e a agenda da serpente está focada nas crianças, atraves da agenda dos LGBTQ+ (que é o projeto de família, chamada de "agenda inclusiva" de Satanás), apoiadas pela agenda de governantes eleitos pelo povo no Brasil e no mundo.
.O adultério ou divórcio ficou tão banal pelas agendas mais plurais, que as pessoas acham que Deus mudou as consequências das ilicitude espiritual do divórcio.
Mas nós devemos clamar a Deus por nossas famílias, para que ela seja conduzida no altar da promessa do Senhor, e para qualquer desvio do passado de nossa família o Senhor visite com o seu perdão e dando força para a edificação de novo e abençoado tempo de esperança e paz.
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